Tempos de crise em redes colaborativas

 Em tempos de crise, a sociedade reestruturou sua forma de comunicação e acesso, visto que mudanças no cenário global impactaram significativamente todo o universo social, como transporte, trabalho, educação e economia.

Diante da situação global, o governo e as empresas necessitam refletir sobre uma possível reorganização em tempos remotos. Tempos estes que causaram o isolamento social, modificando a qualidade de vida de todos. 


Segundo Serres (2017,25) “Depois do mundo e do corpo, nossas relações. As mencionadas novas tecnologias alteram nossos vínculos, as vizinhanças, o saber e os modos de acesso a ele”, o acesso à informação mudou gradativamente no século XXI, visto que as revoluções industriais e a globalização engrenaram o pensamento contemporâneo, transmutando o raciocínio e conceito perante a paralisação de diversos setores.


A transformação digital por meio de ferramentas inovadoras facilita a experiência do usuário em fornecer soluções viáveis para determinado assunto, isto é, através da analogia de processos, discorre-se acerca de parâmetros visuais que incidem sobre o papel do designer no contexto social. Acredita-se que, por desempenharmos um cargo abrangente, nos tornamos responsáveis por expandir nosso conhecimento com variados grupos, gerando um leque de possibilidades para quem necessita.


O capítulo escolhido “Mobilidade e ubiquidade para colaboração” traça exemplos figurativos sobre a realidade futurística, levantando ideias e reflexões sobre o que nos espera para os próximos anos. Quais os prós e contras em viver uma rede colaborativa?   


Para este primeiro momento, questiono sobre a internet das coisas, o que e quais serão seus impactos na vida das pessoas? 


“The internet of things” (loT), traduzido para o português como “Internet das coisas”, é um curioso paradigma que está ganhando espaço no cenário das modernas telecomunicações sem fio. A ideia básica deste conceito está na presença generalizada de uma variedade de coisas ou objetos que estão em torno de nós – tais como radiofrequências, atuadores, sensores, telefones celulares, computadores – que, através de esquemas de endereçamento únicos, são capazes de interagir com outros para atingir objetivos comuns.


Sem dúvidas, o objetivo principal da loT, é o alto impacto que terá em vários aspectos da vida cotidiana e comportamental dos potenciais utilizadores. Do ponto de vista de um usuário, em particular, os efeitos mais óbvios da loT seriam visíveis em diversos campos de trabalho.


Além da loT, a chamada tecnologia invisível, utilizada especialmente pelo facebook, ao invés de proteger o usuário de certas ações por criminosos ou hackers, mapeia todas as informações de seus usuários de forma ilegal para aprimorar recursos da rede, o que gera certo desconforto. Afinal, vivemos em uma rede colaborativa ou prisão colaborativa? 


Outro ponto crucial para discussão são as Fake News, o upload de informações falsas em escala mundial cria uma certa desilusão sobre como a rede pode ser maliciosa e provocar notícias sem fundamentos. Em um mundo cada vez mais digital, a propagação de Fake News deveria passar por barreiras, visto que a velocidade que chega às pessoas é cada vez maior. Seria necessário intervir por formas não tão agradáveis ao usuário? Seja por reconhecimento facial ou upload de informações individuais de cada pessoa?


Acredito que, em um mundo passível de transformações diárias, a mobilidade e ubiquidade estão presentes de forma direta e indireta na vida da população. Um exemplo que mostra a incidência das redes colaborativas é o futuro das cidades inteligentes, que estão se adequando aos nossos estilos e, é tangível de mudanças e novas possibilidades de viver em harmonia e de forma segura. 



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